Captura corporativa

Ações, meios ou processos pelos quais as decisões políticas respondem aos interesses de um indivíduo ou de um grupo reduzido de pessoas ou de uma organização privada, em detrimento dos interesses públicos, devido às ações intencionalmente realizadas por agentes privados (Bordonada, 2019).

Modo como os atores comerciais tentam “capturar” as instituições de representação política nacionais e supranacionais, ou seja, o Estado e organismos internacionais, de diversas formas, de modo que seus interesses se transformem em decisões públicas (leis e normas, políticas públicas, programas governamentais, licitações, decisões judiciais) que favoreçam primordialmente os interesses das corporações (Berrón e González , 2016). 

Processo por meio do qual os atores comerciais buscam controlar espaços e órgãos decisórios para proteger seus interesses, aprofundar o modelo econômico de pilhagem (ver melhor tradução), obter impunidade por suas ações e reprimir aqueles que se opõem a elas. A captura também busca destruir a sociedade (ver melhor tradução), dividir organizações de base e alienar pessoas para que se tornem suas defensoras e não se oponham aos abusos e violações de direitos humanos cometidos pelas corporações (Fian Colômbia, 2021).

Referências:

Nota: Esse conceito tem sido utilizado na discussão sobre sistemas alimentares, saiba mais em: